de Noiva para Noiva, a navegar na maionese ....

Olá a todos :)

Neste meu segundo artigo vou aprofundar a dica que vos deixei no anterior: “se querem mesmo casar, definam o vosso plano, façam bem as contas ao vosso orçamento (não vos quero já assustar, mas as despesas são MUITAS), antecipem todos os cenários com tempo, sejam organizados, e depois disto estão reunidas todas as condições para terem um dia de sonho, tranquilo e feliz, como tenho a certeza que será o nosso”.

Como já vos havia dito, muito antes do pedido oficial em Agosto do ano passado, já eu e o Hugo havíamos definido o nosso plano, baseado no orçamento que delineámos, consoante também a nossa lista de convidados. Para nós, começar primeiro pela elaboração desta lista foi o primeiro passo para nos dar uma noção do caminho que estávamos prestes a começar. Ter este plano sempre bem presente, de forma realista e consciente, serviu para nos orientarmos, como uma espécie de bussola durante todo este processo.

Definida a lista de casamento, não houve dúvidas de que o passo seguinte seria escolher o local do copo de água, sendo que a cerimónia em si já estava decidida e no nosso caso será na igreja. E com o tempo a jogar a nosso favor, sem qualquer pressão, em Maio do ano passado já tínhamos o sítio escolhido e a data do casamento: 08/09/2018, no Hotel Pateo dos Solares, em Estremoz, sendo que será este o responsável pelo catering. Esta escolha para nós não foi difícil, pois quando sabemos exactamente o que queremos e com o que podemos contar, tudo se torna mais fácil.

No Pateo dos Solares acabámos por ser aconselhados quanto à decoradora e ao Dj. Foi assim que cheguei até à Maria João, depois de ter visto atentamente os seus trabalhos nas redes sociais. Confesso que para mim a parte da decoração sempre teve uma importância extrema, pois é graças a ela que parte do casamento se pode ou não tornar um sucesso. No meu caso esta era a minha principal prioridade no vasto leque de fornecedores a escolher, por isso, mais uma vez, fi-lo com muito tempo. Porque para mim uma das premissas principais na organização de um casamento é: quanto mais tempo tiver, mais oportunidades jogarão a meu favor. Mais tranquila me sentirei, sem qualquer pressão a arruinar-me.

Toda a parte da imagem e dos convites foi da nossa responsabilidade, pois quando temos na família alguém com talento, e quando nós mesmos gostamos desse trabalho, é de aproveitar e foi isso que fizemos.

Escolhi os mesmos fotógrafos que fizeram o casamento da minha irmã, a mesma maquilhadora de uma amiga que já casou, um atelier em Évora para fazer o vestido, um atelier em Lisboa para os sapatos. A minha cabeleireira é a mesma de sempre e a prova do penteado será em Agosto. Para mim a música é fundamental, por isso escolhi um coro para a cerimónia na igreja e um saxofonista para o cocktail. Os acessórios escolhi on-line e os brincos comprei numa ourivesaria de antiguidades. O menu já foi decidido com o hotel, o bolo ficará por conta deles e já conseguimos garantir com estes dormida para a família e alguns amigos. O noivo vai alugar o fraque, as alianças já temos e fizemos questão de oferecer a roupa aos nossos meninos das alianças.

Dito assim sei que parece tudo demasiado simples, mas a verdade é que tudo isto depende muito do espirito com que decidimos encarar estes meses de preparação. Nós decidimos fazê-lo com muito tempo antes, já certos do que queríamos, como queríamos e como podíamos. Depois disto, foi só chegar até às pessoas certas e as coisas aconteceram naturalmente. Sempre de forma muito tranquila e descontraída, mesmo que ainda hajam pormenores para terminar e rever. Esta foi a nossa fórmula mágica e para nós é até agora um caso sério de sucesso.

Joana